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Melhore hoje a sua saúde e qualidade de vida#

Sabe que em Portugal pelo menos 1 em cada 3 pessoas (37%) vive com dores crónicas?

A dor crônica é um problema de saúde, a nível mundial, que afeta milhões de pessoas e pode ter um grande impacto na qualidade de vida das mesmas.

Viver com dor crónica pode ser um desafio, pois afeta a sua vida diária e os seus papéis sociais.

Na visão biopsicossocial, a gestão da dor, aborda as consequências psicológicas e sociais que a dor crônica pode ter, bem como a importância de considerar fatores biológicos, psicológicos e sociais na avaliação e no tratamento da dor crónica. É sabido que a dor crónica pode afetar a qualidade de vida, os relacionamentos e a capacidade de realizar atividades diárias.

Para melhor entender as causas da dor é importante entender a diferença entre dor crónica primária e secundária para uma melhor gestão da mesma.

A dor crónica primária é aquela que não é causada por qualquer outra condição de saúde, mas é uma condição em si mesma. Por exemplo, a dor de cabeça crónica é uma dor primária.

A dor crónica secundária é aquela que é causada por uma condição de saúde subjacente, como artrite ou lesão nervosa.

Gráfico com a classificação da dor de acordo com a IASP 2021
Classificação da dor de acordo com a IASP 2021

É importante referir que, algumas dores crónicas podem ser um sinal de um problema de saúde mais sério e como tal deve estar alerta para alguns dos sintomas, tais como, febre, perda de peso inexplicável, fraqueza muscular, alterações da sensibilidade ou dor progressiva e persistente. No caso de sentir algum destes sintomas, deve procurar atendimento médico de imediato.

A par com outros profissionais, como terapeutas musculoesqueleticos (massoterapeutas, osteopatas, fisioterapeutas), médicos e farmacêuticos, a psicologia também tem um papel no tratamento da dor crónica, observando caso a caso e intervindo para ajudar o cérebro a comunicar de forma mais saudável com o corpo, reorganizando desta forma a função cerebral do doente.

Para melhorar a sua saúde é essencial a mudança de hábitos e padrões de comportamento.

O indivíduo com dores crónicas é parte integrante do processo, pelo que importa que exista uma comunicação, com informações e orientações, no sentido de ajudar a entender a importância da sua participação ativa no tratamento. A colaboração do próprio é fundamental para o sucesso do tratamento, uma vez que é ele quem deve executar as tarefas e realizar as mudanças no seu dia-a-dia que contribuem para melhorar o seu estado de saúde.

A massagem tem sido por eleição, uma opção de tratamento para a dor crônica, em particular para a dor crônica secundária.

Baseada em evidências cientificas, a massagem é indicada pela medicina, como uma forma de aliviar a dor na maioria dos casos. Por exemplo, um estudo de 2011 publicado na revista Annals of Internal Medicine1, outro estudo evidencia, que após aplicação da massagem existe uma redução significativa da dor2.

Para quem sofre de forma diária com a dor crónica, o uso de terapia manual músculo-esquelética, por um profissional qualificado é condição para o alívio das dores, a fim de restaurar a funcionalidade do membro afectado ou do organismo em geral.

É sempre importante referir, que dependendo do mecanismo da dor, pode haver necessidade de uma abordagem mais abrangente, incluindo outros profissionais da área da saúde, com o propósito de apoiar na gestão da dor crónica.



  1. Cherkin, D. C., Sherman, K. J., Kahn, J., Wellman, R., Cook, A. J., Johnson, E., Erro, J., Delaney, K., & Deyo, R. A. (2011). A comparison of the effects of 2 types of massage and usual care on chronic low back pain. Annals of Internal Medicine, 155(1), 1. https://doi.org/10.7326/0003-4819-155-1-201107050-00002 ↩︎

  2. Adams, R., White, B., & Beckett, C. (2010). The effects of massage therapy on pain management in the acute care setting. International journal of therapeutic massage & bodywork, 3(1), 4–11. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3091428/pdf/ijtmb-3-1-4.pdf ↩︎